Os processos biológicos não são completamente determinantes para a nossa sobrevivência. De facto, outros elementos intervêm, com uma importância igual, tal como é o caso da cultura. Nem a cultura, nem os processos biológicos, isoladamente, são determinantes. Assim, de uma forma simplificada, poderia dizer que nós, seres humanos, somos biologicamente culturais.
Os seres humanos são bastante complexos, difíceis de decifrar, uma vez que, apesar das características que têm em comum, o que os distingue entre si é bem maior. Assim, cada indivíduo pode categorizar-se como sendo único!
Como programas abertos que somos, temos a possibilidade de nos adaptarmos a novas circunstâncias. Apesar das nossas limitações anatómicas, compensamos com a invenção de soluções. Temos a capacidade de transformar o meio em que vivemos, adaptando-nos para que consigamos sobreviver. Para os humanos a aprendizagem é o instrumento principal da adaptação. Somos corpo e cérebro, aprendemos a ser e a encontrar a nossa forma de ser em interacção com os outros, enquanto membros de uma cultura e de uma sociedade. O Homem não sobrevive sozinho, precisa inconscientemente dos outros, o que é inevitável. Como se costuma dizer: “duas cabeças pensam mais do que uma”. Esta frase pode querer dizer que várias pessoas, cooperando umas com as outras, atingem resultados bem melhores. Por exemplo, os primitivos (a maioria dos homens) iam à caça sempre em conjunto, visto que tinham mais probabilidade de trazer em abundância comida para as famílias do que se caçassem sozinhos. Assim, cooperando uns com os outros, as tarefas tornam-se menos cansativas, produz-se mais e a satisfação é notória, tendo também interesses em comum. Isto que acabei de referir remete-nos para o campo da cultura, sendo um elemento fundamental no ambiente de qualquer pessoa, porque traduz-se em múltiplas e variadas consequências, nomeadamente na forma como cada um de nós se comporta, sente, pensa. É uma totalidade onde se conjugam valores, regras, costumes, crenças, acabando por ser o ambiente de suporte e protecção dos seres vivos. Para que haja sociedade, têm que existir modos de pensar e de fazer comuns aos membros da cultura onde estamos inseridos e, para que haja equilíbrio, tem de haver respeito mútuo, solidariedade e, acima de tudo, interiorizar normas, regras e valores.
Não há indivíduos sem comunidade e sem comunidade não há humanos!
Como programas abertos que somos, temos a possibilidade de nos adaptarmos a novas circunstâncias. Apesar das nossas limitações anatómicas, compensamos com a invenção de soluções. Temos a capacidade de transformar o meio em que vivemos, adaptando-nos para que consigamos sobreviver. Para os humanos a aprendizagem é o instrumento principal da adaptação. Somos corpo e cérebro, aprendemos a ser e a encontrar a nossa forma de ser em interacção com os outros, enquanto membros de uma cultura e de uma sociedade. O Homem não sobrevive sozinho, precisa inconscientemente dos outros, o que é inevitável. Como se costuma dizer: “duas cabeças pensam mais do que uma”. Esta frase pode querer dizer que várias pessoas, cooperando umas com as outras, atingem resultados bem melhores. Por exemplo, os primitivos (a maioria dos homens) iam à caça sempre em conjunto, visto que tinham mais probabilidade de trazer em abundância comida para as famílias do que se caçassem sozinhos. Assim, cooperando uns com os outros, as tarefas tornam-se menos cansativas, produz-se mais e a satisfação é notória, tendo também interesses em comum. Isto que acabei de referir remete-nos para o campo da cultura, sendo um elemento fundamental no ambiente de qualquer pessoa, porque traduz-se em múltiplas e variadas consequências, nomeadamente na forma como cada um de nós se comporta, sente, pensa. É uma totalidade onde se conjugam valores, regras, costumes, crenças, acabando por ser o ambiente de suporte e protecção dos seres vivos. Para que haja sociedade, têm que existir modos de pensar e de fazer comuns aos membros da cultura onde estamos inseridos e, para que haja equilíbrio, tem de haver respeito mútuo, solidariedade e, acima de tudo, interiorizar normas, regras e valores.
Não há indivíduos sem comunidade e sem comunidade não há humanos!
Ricardo Gonçalves
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