É muito comum na linguagem corrente se fazer equivaler o conceito de atitude ao de comportamento, contudo, em psicologia social, o termo atitude tem outro sentido e significado.
Como nos diz Maisonneuve: “Uma atitude consiste numa posição (mais ou menos cristalizada) de um agente relativamente a um objeto social (pessoa, grupo, situação ou valor); exprime-se mais ou menos abertamente através de diversos indicadores (palavras, tons, gestos, atos, escolhas ou não escolhas); exerce uma função cognitiva, energética e reguladora nos comportamentos que lhe estão subjacentes.”
Sintetizando, a atitude é a uma tendência ou predisposição a responder a um determinado objeto social de uma forma positiva ou negativa. A atitude não é, portanto, um comportamento mas uma predisposição uma tendência relativamente estável para uma pessoa se comportar de determinada maneira. As atitudes não são diretamente observáveis e exprimem-se através dos nossos comportamentos.
A grande maioria dos estudiosos afirma que as origens das atitudes são culturais (tendemos a assumir as atitudes que prevalecem na cultura em que nascemos e crescemos), são familiares (parte das nossas atitudes são adquiridas dentro da estrutura familiar e passam de geração em geração) e são pessoais (porque também são resultantes da nossa própria experiência). Contudo, para os psicanalistas elas têm origem principalmente nas relações familiares.
Porém, para a psicologia social todos os agentes que contribuam para a mudança do nosso comportamento, são considerados causas importantes para a formação das atitudes dos humanos.
Com isso, as atitudes apresentam três componentes fundamentais, a componente cognitiva, a componente afetiva e a componente comportamental. A componente cognitiva refere-se às ideias, crenças opiniões que desenhamos a cerca de pessoas, situações ou grupos socias. A componente afetiva refere-se aos sentimentos e ao sistema de valores: a pessoa desenvolve sentimentos positivos ou negativos, agradáveis ou desagradáveis, relativamente ao objeto social. A componente comportamental trata-se de uma fusão entre as componentes anteriores, isto é, refere-se ao conjunto de respostas do sujeito face ao objeto social e que depende das ideias ou crenças bem como dos valores.
Como pudemos reparar, na aula foi-nos dado o exemplo da SIDA, uma vez que este é um objeto cujo engloba as três componentes das atitudes, componente cognitiva (crença de que a sida é fatal), componente afetiva (é assustador contrair sida e ainda componente comportamental (mudança de práticas sexuais).
Com tudo isto, as mudanças de atitudes depende de novas informações ou afetos relativamente aos tais objetos socias, uma vez que apesar da estabilidade e cristalização das atitudes, estas podem mudar ao longo da vida. Um exemplo de influenciador de mudança, a publicidade, uma vez que nos apresenta mensagens que visam a persuasão e formação de novas atitudes, levando assim à mudança de comportamentos.
Com tudo isto, as mudanças de atitudes depende de novas informações ou afetos relativamente aos tais objetos socias, uma vez que apesar da estabilidade e cristalização das atitudes, estas podem mudar ao longo da vida. Um exemplo de influenciador de mudança, a publicidade, uma vez que nos apresenta mensagens que visam a persuasão e formação de novas atitudes, levando assim à mudança de comportamentos.
Joaquim Oliveira
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