Todo o génio possui uma pontinha de loucura. E para conseguirmos compreender estas mentes brilhantes (se é que é possível fazê-lo) é necessária uma análise complexa que não se encontra ao alcance de todos. Estes seres tão rebuscados e, muitas vezes, incompreendidos são muitas vezes o fruto de uma sociedade comodista com medo de arriscar. Com medo do avanço. São, portanto, importantes focos da revolução capaz de fazer evoluir esta máquina de mundo que rapidamente caminha para mudança (boa ou má, conforme as perspetivas).
Podemos, então, relacionar esta incapacidade para compreender aquilo que é diferente e potencialmente revolucionário com a “loucura” destas “mutações” espirituais. Contudo, convém referir que estas raridades se encontram dispersas na variedade de especializações do nosso dia a dia. E, diz o especialista Marck Wilson que “…de muitos artistas sempre se disse que não batiam lá muito bem da cabeça. Pois agora aumentam as evidências científicas de que a criatividade e a doença mental andam, de facto, muito próximas”.
Podemos, então, relacionar esta incapacidade para compreender aquilo que é diferente e potencialmente revolucionário com a “loucura” destas “mutações” espirituais. Contudo, convém referir que estas raridades se encontram dispersas na variedade de especializações do nosso dia a dia. E, diz o especialista Marck Wilson que “…de muitos artistas sempre se disse que não batiam lá muito bem da cabeça. Pois agora aumentam as evidências científicas de que a criatividade e a doença mental andam, de facto, muito próximas”.
Esta afirmação encontra-se no contexto do estudo da mente de artistas, na área da pintura, como Van Gogh, Munch e até mesmo Pablo Picasso. O que podemos dizer acercas destes pintores é que o célebre poder criativo de todos eles caminhava lado a lado com uma instabilidade psíquica claramente dotada de traços patológicos. Com isto, concorda também o escritor e psicólogo Edgar Allan Poe ao refletir acerca de uma das suas mais famosas afirmações “Resta saber se a loucura não representa, talvez, a forma mais elevada da inteligência.”.
Não obstante, se prestarmos atenção, eventualmente, daremos conta da existência de génios contemporâneos. No mundo do futebol, por exemplo, pudemos em tempos, acompanhar a genialidade de uma das suas maiores estrelas. Maradona é amplamente considerado um dos maiores, mais famosos e mais polémicos jogadores do séc.XX. Reunia inteligência, vontade e talento, com dribles, habilidade para mudar drasticamente sua velocidade e dar remates surpreendentes. A carreira de Diego.M foi, porém, repleta de controvérsias (como não podia deixar de ser). Entre estas, destaca-se o seu envolvimento com drogas, um vício que acabou por arruiná-lo, deformando-o fisicamente (ainda que temporariamente).
Quanto à categoria musical, este cenário não e menos rico em mentes de inacreditável criatividade. Temos um variadíssimo leque de artistas que se caracterizam como génios. Desde Luciano Pavarotti, Jimi Hendrix, Amy Winehouse, Kurt Kobain até (o ainda hoje) rei da Pop – Michael Jackson. Este último, tal como Maradona foi alvo de muita polémica em relação a muitas atitudes duvidosas que apesar de nunca provadas, geraram grande controvérsia em volta do artista.
O cantor foi e continua a ser, obviamente, um inegável génio da música, pois soube como se tornar num criador invejável, possuidor de uma mente irrequieta que inovou, inventou e reinventou maneiras de dançar, passos, coreografias, além da própria linguagem dos vídeo clipes, criando em seu redor uma verdadeira legião de seguidores de diferentes gerações.
Em jeito de conclusão, é conveniente afirmar que todos podemos ser artistas, todos nós possuímos uma pontinha de loucura. Cabe-nos a nós descobri-la e torná-la em arte que pode ser mais uma gota de combustível. Combustível esse que contribuirá para a evolução do motor da humanidade sonhadora. E tal como todos estes célebres nomes que mencionei, como artistas, ficam as suas majestosas obras que o tempo jamais irá apagar e atingem, assim, a imortalidade espiritual.
Em jeito de conclusão, é conveniente afirmar que todos podemos ser artistas, todos nós possuímos uma pontinha de loucura. Cabe-nos a nós descobri-la e torná-la em arte que pode ser mais uma gota de combustível. Combustível esse que contribuirá para a evolução do motor da humanidade sonhadora. E tal como todos estes célebres nomes que mencionei, como artistas, ficam as suas majestosas obras que o tempo jamais irá apagar e atingem, assim, a imortalidade espiritual.
Cesarina Ferreira
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