segunda-feira, 30 de abril de 2012

Socialização: Processo fundamental no desenvolvimento humano


A socialização consiste na assimilação de hábitos característicos de um grupo social, envolvendo o processo através do qual um indivíduo se torna elemento funcional de uma determinada comunidade, adquirindo a cultura que lhe é própria. É o processo de integração do indivíduo numa sociedade, assimilando comportamentos e atitudes, modelando-os por valores, crenças e regras dessa mesma cultura. Este processo é contínuo e nunca se dá por totalmente terminado. O processo de socialização inicia-se após o nascimento, através da família ou outros agentes próximos e, mais tarde, através da escola, dos meios de comunicação e dos grupos de referência. Estes mesmos grupos são constituídos pelas nossas bandas ou atores favoritos, atletas, super-heróis, entre outros. A socialização permite a integração do indivíduo no grupo em que nasceu, bem como o desenvolvimento da sua personalidade e a sua aceitação na sociedade. Portanto, a socialização é um processo fundamental, não apenas relativamente à integração do indivíduo na sua sociedade, mas também para a continuidade dos sistemas sociais.

Existem dois tipos principais de socialização: a socialização primária, onde a criança aprende a linguagem, as regras básicas da sociedade, os valores morais e os modelos comportamentais do grupo a que pertence. A socialização primária tem um valor primordial para o indivíduo e reflete-se ao longo de toda a sua vida. A socialização secundária consiste em qualquer processo que introduza um indivíduo já socializado em novos setores do mundo objetivo da sua sociedade (na escola, nos grupos de amigos, no trabalho, nas atividades dos países que visita), existindo uma aprendizagem das expectativas que a sociedade deposita no indivíduo em relação ao seu desempenho, assim como dos novos papéis que ele pode assumir nos vários grupos a que poderá pertencer e nas diferentes situações.

Ao longo das nossas vidas, estamos constantemente a ser “postos à prova” e a passar por processos de socialização secundária. Cada nova situação que nos vai surgindo resulta numa nova adaptação. E é aqui que reside a explicação para o facto de dois indivíduos reagirem de forma inteiramente diferente perante a mesma situação, porque cada indivíduo é único e a sua personalidade também. Desta forma, importa ainda realçar que é o facto de estarmos diariamente sujeitos a estes processos que nos torna seres integrados numa sociedade e que nos torna aquilo que somos enquanto indivíduos.

Maria Oliveira

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Diferentes culturas, mesma espécie


Hoje em dia, existem vários conflitos entre culturas. Mas porque raio isto acontece, sendo nós todos da mesma espécie?

Isto acontece porque cada cultura pensa-se superior às outras, ou considera as outras inferiores. Isto acontece, principalmente, entre as religiões. 
Cada religião tem o seu Senhor, o seu "DEUS". E seguindo apenas esse Deus, as pessoas menosprezam quem respeita outros líderes, não sabem respeitar o espaço psicológico dos outros.
Cada vez mais no Mundo, principalmente na Europa de Leste, o povo não sabe distinguir entre respeitar e concordar. Podem não concordar com as outras religiões, mas podiam ao menos saber respeitar as crenças que cada um tem o direito de seguir.
Se cada ser tivesse o minimo de respeito pelas outras culturas, viveriamos num mundo bastante melhor, sem conflitos, rodeado de paz e amor que é o que mais falta neste mundo.


Marco Pereira

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Relação indivíduos/grupos

Apartir do momento em que nasce o ser humano vive em sociedade integrado em diferentes grupos sociais e só sobrevive em interacção com os outros num mundo construído, modificado que dá resposta às suas necessidades.
Aos nossos grupos sociais com quem interagimos associamos determinadas crenças que nos dão uma imagem simplificada das suas características e que se generalizam a todos os seus membros. Tais formas práticas de orientação seguidas pelas pessoas recebem o nome de estereótipos: ver os negros como perigosos e ladrões é encara-los sob uma perspectiva estereotipada, isto é, estamos a atribuir-lhes características que a sociedade solidificou para lhes referir.
 De igual modo, sempre que nos lembramos de caracteres raciais, étnicos, nacionais ou sexuais que vulgarmente as pessoas atribuem a povos ou a grupos, estamos na presença de estereótipos
Apesar de poderem diferir de uma sociedade para a outra os estereótipos existem em todas elas. Na base dos estereótipos está a categorização: processo que permite simplificar a complexidade do mundo social e permite ao homem orientar o seu comportamento nas relações interpessoais.
Uma outra função dos estereótipos é a de ordem socioafectiva que se relaciona com o sentimento de identidade social ao grupo que o partilha. Somos capazes de nos distinguir dos membros de outros grupos, desenvolvendo sentimentos de “nós” (endogrupo) por oposição aos “outros” (exogrupo).
Os estereótipos têm fortes relações com os preconceitos porque na base destes está a informação vinculada pelos estereótipos, pois estes fornecem os elementos cognitivos e os preconceitos acrescentam uma componente afectiva, avaliativa.
Os preconceitos são atitudes que envolvem “prejuízos”, um “pré-julgamento”, na maior parte das vezes negativo, tal como os estereótipos são ideias generalistas dos membros de determinado grupo. No entanto, os preconceitos por vezes podem mudar, pois possuem tres componentes: cognitivos (ex.: opinião sobre um grupo); afectivos (sentimentos que se exprimem face ao objecto do preconceito); e por fim comportamentais (ex.: comportamentos em relação a um grupo).
Os preconceitos são uma arma, uma forma perigosa de atacar os outros. No fundo, agir preconceituosamente em relação a outrem é estabelecer barreiras defensivas relativamente ao grupo social que se tem preconceitos e estereótipos negativos.

                                                                                                                                   Ricardo Gonçalves

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Estereótipos e preconceitos

O preconceito seja ele do tipo que for, é um atestado de insegurança, de autoritarismo, de absolutismo intelectual, enquadrando automaticamente em categorias classificatórias e pejorativas tudo aquilo que represente diferença. Designa uma atitude que derivas de pré-julgamentos e que conduz os sujeitos a avaliarem, maioritariamente de forma negativa, pessoas ou grupos sociais. No fundo, viver em democracia está na proporção direta do quanto somos pessoalmente e coletivamente capazes de superar os nossos medos. No entanto o preconceito não nasce sozinho, pois. encontra-se profundamente relacionado com o conceito de esteriótipo.

Os estereótipos são crenças, ideias feitas que resultam generalizações e especificações, tendentes a considerar que todos os membros de um agrupamento social, de um grupo, se comportam do mesmo modo ou têm as mesmas características. É introduzido no seio da sociedade e se agrega à psique das pessoas por meio de anedotas, frases feitas, “adágios”, contos populares etc, pois, desde a mais tenra idade, as pessoas são condicionadas a acreditar que certos grupos de pessoas estão ligados a determinados atributos ou características.

É nesta medida que o esteriótipo está na base do preconceito, sendo que o primeiro fornece os elementos cognitivos e o segundo acrescenta-lhes uma componente afetiva, avaliativa. Esta componente é fundamentalmente constituída por sentimentos negativos.
Este condicionamento, ou esta verdadeira lavagem cerebral, ocorre às vezes de forma bastante despretensiosa quando as pessoas, por exemplo, afirmam convictamente que “o negro é malandro”, “o negro só sabe jogar bola e sambar”, “o português é burro”, “o judeu é negociante e é capaz de vender qualquer coisa”, “o negro quando não erra nada entrada, erra na saída”, entre outros.

Luís Lopes

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Atores da sociedade

É muito comum na linguagem corrente se fazer equivaler o conceito de atitude ao de comportamento, contudo, em psicologia social, o termo atitude tem outro sentido e significado. 
Como nos diz Maisonneuve: “Uma atitude consiste numa posição (mais ou menos cristalizada) de um agente relativamente a um objeto social (pessoa, grupo, situação ou valor); exprime-se mais ou menos abertamente através de diversos indicadores (palavras, tons, gestos, atos, escolhas ou não escolhas); exerce uma função cognitiva, energética e reguladora nos comportamentos que lhe estão subjacentes.” 
Sintetizando, a atitude é a uma tendência ou predisposição a responder a um determinado objeto social de uma forma positiva ou negativa. A atitude não é, portanto, um comportamento mas uma predisposição uma tendência relativamente estável para uma pessoa se comportar de determinada maneira. As atitudes não são diretamente observáveis e exprimem-se através dos nossos comportamentos.

A grande maioria dos estudiosos afirma que as origens das atitudes são culturais (tendemos a assumir as atitudes que prevalecem na cultura em que nascemos e crescemos), são familiares (parte das nossas atitudes são adquiridas dentro da estrutura familiar e passam de geração em geração) e são pessoais (porque também são resultantes da nossa própria experiência). Contudo, para os psicanalistas elas têm origem principalmente nas relações familiares.

Porém, para a psicologia social todos os agentes que contribuam para a mudança do nosso comportamento, são considerados causas importantes para a formação das atitudes dos humanos.

Com isso, as atitudes apresentam três componentes fundamentais, a componente cognitiva, a componente afetiva e a componente comportamental. A componente cognitiva refere-se às ideias, crenças opiniões que desenhamos a cerca de pessoas, situações ou grupos socias. A componente afetiva refere-se aos sentimentos e ao sistema de valores: a pessoa desenvolve sentimentos positivos ou negativos, agradáveis ou desagradáveis, relativamente ao objeto social. A componente comportamental trata-se de uma fusão entre as componentes anteriores, isto é, refere-se ao conjunto de respostas do sujeito face ao objeto social e que depende das ideias ou crenças bem como dos valores.

Como pudemos reparar, na aula foi-nos dado o exemplo da SIDA, uma vez que este é um objeto cujo engloba as três componentes das atitudes, componente cognitiva (crença de que a sida é fatal), componente afetiva (é assustador contrair sida e ainda componente comportamental (mudança de práticas sexuais).

Com tudo isto, as mudanças de atitudes depende de novas informações ou afetos relativamente aos tais objetos socias, uma vez que apesar da estabilidade e cristalização das atitudes, estas podem mudar ao longo da vida. Um exemplo de influenciador de mudança, a publicidade, uma vez que nos apresenta mensagens que visam a persuasão e formação de novas atitudes, levando assim à mudança de comportamentos.
Joaquim Oliveira

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Motivação

     Quantas vezes damos por nós a perguntar porque actuamos desta ou daquela maneira, o que nos impulsionou a fazer isto ou aquilo, o que orientou o nosso comportamento neste sentido e não noutro qualquer? A motivação aparece associada à resposta a estas perguntas, esta não desencadeia a necessidade, mas orienta o comportamento em direcção a um objectivo. “A motivação está na raiz do comportamento”. 
    Não é possível falar em motivação sem referir que esta é personalizada em função de cada um de nós, da nossa história pessoal, do modo como pensamos os outros e o mundo, dos nossos projectos de vida. A “energia” que se encontra na origem das nossas actividades, dos nossos comportamentos, é a motivação associada às funções cognitivas e às relações entre o sujeito e o mundo. Muitas vezes a motivação pode vir de nós mesmos, ou seja é algo mais interno, mais pessoal, fazemos algo por prazer, porque é importante para nós, por outro lado, a motivação pode vir do exterior, ou seja fazemos algo porque isso vai agradar a alguém e esse alguém é importante para nós. A motivação intrínseca é bastante mais desejável para que o envolvimento numa actividade seja feito com sucesso e dedicação.
     A motivação tem por tudo o que já referi um papel muito importante na aprendizagem: o desejo de aprender é um factor decisivo. Motivado, o sujeito tem uma atitude activa no processo de aprendizagem. Se uma pessoa estiver empenhada em atingir um determinado objectivo consegue-o mais depressa e melhor do que se tiver pouco investimento. A motivação pode ser a curto prazo: conseguir melhorar no próximo teste de geografia; ou, a longo prazo: profissionalizar-se em cabeleireiro… pode também falar-se em motivação para iniciar, continuar ou finalizar uma aprendizagem.
Ricardo

terça-feira, 17 de abril de 2012

Identidade

    Alguns elementos definem aspectos da nossa identidade, daquilo que somos e que nos distingue dos outros: o lugar onde nascemos e onde vivemos e a data do nosso nascimento situam-nos no espaço e no tempo; o nome dos nossos pais define a nossa pertença familiar indicando a nossa ascendência directa. A identidade é um conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma determinada pessoa. Ela depende da diferenciação que fazemos entre o “eu” e o “outro”. Outros dados reportam-se ao nosso corpo: a nossa cara é única, inconfundível e a impressão digital distingue-nos de outros milhares de milhões de seres humanos. Passamos a ser alguém quando descobrimos o outro porque, desta forma, adquirimos termos de comparação que permitem o destaque das características próprias de cada um.
Já ouvimos falar muitas vezes da crise de identidade. Esta, de facto, acontece e, principalmente, na adolescência quando o sentido de identidade está sujeito a uma certa tensão.
    Este conceito supera a compreensão do homem enquanto conjunto de valores, de habilidades, atitudes… pois compreende todos estes aspectos integrados e busca captar a singularidade do indivíduo, produzida no confronto com o outro.
   A identidade pessoal é, portanto, o conjunto das percepções, sentimentos e representações que uma pessoa tem de si própria, que lhe permitem reconhecer e ser reconhecido socialmente. Este processo constrói-se ao longo do tempo, actualiza-se permanentemente até à morte.


Ricardo

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O cérebro de um poliglota

Nos dias de hoje é cada vez mais importante saber falar vários idiomas. O que muitas pessoas não sabem é que, para além de aumentar as hipóteses de conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho, ser bilíngue é uma preciosa ajuda na proteção contra os sintomas de demência. Este último facto é apoiado por uma pesquisa publicada na revista Trends in Cognitive Sciences. Esta pesquisa, por sua vez, mostra que o bilinguismo pode melhorar a chamada “reserva cognitiva”, provocando assim o mesmo efeito protetor que a atividade física ou mental estimulante tem no cérebro, o que pode adiar o início dos sintomas nas pessoas que sofrem com demência.

"Estudos anteriores estabeleceram que o bilinguismo tem um efeito benéfico sobre o desenvolvimento cognitivo em crianças", afirma Bialystok, num comunicado. "Para o nosso estudo, foram usados métodos comportamentais e de neuro-imagem para examinar os efeitos do bilinguismo na cognição em adultos também." 

A Dra. Bialystok e os seus colegas declararam que a capacidade de dominar duas línguas, juntamente com a necessidade de selecionar a mais apropriada de acordo com as situações, reúne regiões do cérebro que são fundamentais para a atenção geral e o controlo cognitivo. Em suma, a utilização destas redes de controlo cognitivo para o processamento da linguagem bilíngue pode reconfigurar e fortalecer estas  redes, aumentando a "flexibilidade mental", a capacidade de adaptação a mudanças e de processar informações de forma eficiente.
Maria Oliveira

Imperativo Categórico

Em termos simples, eis o que o grande filósofo alemão Immanuel Kant chamou de imperativo categórico: você deve agir sempre baseado naqueles princípios que desejaria ver aplicados universalmente.
Em termos simples, eis o que o grande filósofo alemão Immanuel Kant chamou de imperativo categórico: você deve agir sempre baseado naqueles princípios que desejaria ver aplicados universalmente.

Porque "imperativo categórico"?
Imperativo, porque é um dever moral.
Categórico, porque atinge a todos, sem exceção.
Ao introduzir a ética em sua obra filosófica, Kant fez surgir uma nova versão da antiga Regra de Ouro, aquela regra ditada pelos grandes Mestres da humanidade: "Faça para os outros o que você gostaria que fizessem a você."

Kant ampliou a regra para algo assim: "Faça para os outros o que gostaria que todos fizessem para todos."

Com isso, Kant queria evitar o problema das diferentes ideias que cada pessoa tem sobre o que gostaria que se fizesse a elas. Queria enfrentar o "relativismo moral", essa moralidade circunstancial tão generalizada hoje em dia: a noção de que o que é certo depende da situação ou do contexto.

Ele não concordava com a doutrina do utilitarismo, ou seja, a de que "os fins justificam os meios". Como podemos nortear nossas ações com base nos resultados, se até mesmo os planos mais bem traçados podem ser desvirtuados? O resultado do que fazemos, muitas vezes, não é absolutamente o que pretendíamos, portanto é um desvirtuamento moral basear nossos julgamentos nos resultados.

Então, como agir com segurança? Segundo Kant, se quisermos ser objetivos, temos que agir, não segundo os fins, mas segundo princípios universais. Princípios universais e não regras circunstanciais.

Hélder Araújo

sábado, 14 de abril de 2012

Viver conformado é viver como um “cadáver adiado”


O conformismo é o resultado de um conjunto de lideranças, muitas vezes, mal sucedidas. Todos somos líderes de algum grupo, quanto mais não seja somos líderes do nosso “grupo de pensamentos”. Temos sempre uma alternativa àquela que nos parece ser a mais fácil e que provavelmente funciona a curto prazo.
Podemos definir o conceito conformismo como sendo uma forma de influência social que provém do facto de uma pessoa mudar o seu comportamento ou atitudes perante as mais variadas situações por efeito da pressão do grupo em questão. Agora imaginemos que todos agiam segundo os outros, ou seja, sem tomar as suas próprias decisões. A sociedade não evoluiria e o desenvolvimento seria um termo desconhecido no comum da mesma. Se temos opiniões diferentes dos outros membros de um determinado grupo, isso é algo positivo. Devemos expressar essas diferenças de opinião e ao fazê-lo de forma oportuno poderemos então vir a contribuir para esse tal desenvolvimento. Às vezes é mesmo precisa uma revolução de mentalidades para mudar um problema que já se encontra enraizado num determinado grupo de pessoas. A revolução, nem sempre pontualmente, pode ser a única solução.

Como temos vindo verificar, as sociedades em geral, e os grupos sociais que as constituem, procuram manter a coesão através do respeito pelas normas e regras vigentes. As normas são o instrumento de controlo social e, por isso, dissemos que o conformismo é inerente è manutenção dos grupos sociais. O desvio à norma, a desobediência às regras, é objeto de censura social, que se manifesta através de críticas e sanções. No entanto, todos sabemos que ao longo dos tempos, foi o desrespeito pelas normas e padrões de comportamento que conduziram a mudanças muito significativas a todos os níveis.
E é necessário que sejamos inconformistas para realizar estas mudanças. O inconformismo define-se como sendo uma adoção de conceções, atitudes e comportamentos que não respondem às expectativas do grupo. As pessoas em que a pertença ao grupo constitui uma parte importante do seu autoconceito têm mais probabilidades de se conformarem devido à influência normativa: se a pertença ao grupo não tiver essa importância, é menos provável submeterem-se às normas/regras do grupo.
No meu ponto de vista, ser-se conformista é sinónimo de se viver (de acordo com uma expressão utilizada por Fernando Pessoa) como um “cadáver adiado”. E o que é que isto significa? Se estivermos sempre a “levar” a nossa vida cumprindo sempre todas as regras, somos só mais um pedaço de carne no meio do universo que acabará por se degradar. Se fizermos a diferença, poderemos morrer fisicamente mas imortalizamos o nosso nome e os nossos feitos.
Cesarina Ferreira