terça-feira, 8 de maio de 2012

Conformismo


O conformismo do ser humano em relação ao meio em que ele vive é muito grande, a sua forma de opnar muitas vezes fica entregue ás opiniões alheias, o que prova que por mais que seja simples as resoluções, infelizmente ele procura a aprovação de terceiros e vê-se completamente mais satisfeito em agradar todo o grupo do que contraria-lo.  

O conformismo do sujeito será aumentado se reforçarmos a dependência do indivíduo em relação ao grupo: por exemplo, se o grupo é apresentado como particularmente atraente, o indivíduo deseja integrar-se nele.

Solomon Asch fez uma experiência em que 8 sujeitos foram colocados diante de um quadro com varias cartolinas. Cada cartolina continha do lado esquerdo um linha vertical e à direita três linhas verticais de comprimentos diferentes, numeradas de 1 a 3, uma das quais representava a linha de base.
No grupo experimental, apenas um dos sujeitos é o verdadeiro sujeito experimental, e por isso é o sujeito ingénuo, enquanto os restantes 7, são comparsas do experimentador. Cada um dos sujeitos dá a avaliação em voz alta, sendo que os comparsas dão doze respostas erradas em dezoito ensaios experimentais. Estes respondem antes do sujeito. Deste modo, o sujeito ingénuo encontra-se numa posição minoritária e, apesar de não existir qualquer tipo de pressão explícita por parte do grupo, este chega a cometer erros que atingem os 5 cm.
Como resultados, Asch obteve que 50% dos indivíduos experimentais não contrariam o grupo, 25% dos indivíduos contrariaram o grupo e deram respostas corretas e 33% seria então, a taxa de conformidade.






Ana Martins

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