Wolfgang Köhler foi um dos principais teóricos da Psicologia de Gestalt. Este senhor nasceu na Estônia em 1887 e faleceu no ano de 1967. Quando tinha apenas cinco anos Köhler mudou-se para o norte da Alemanha. Estudou na universidade em Tübinger, Bonn e Berlim, e doutorou-se orientado por Stumpf, na Universidade de Berlin, em 1909.
Köhler estudou o comportamento animal durante sete anos e em 1920 escreveu o livro Static and Stacionary Physycak Gestalts, onde sugere que a teoria da Gestalt consistia numa lei geral da natureza que pode ser amplamente aplicada em todas as ciências. Tornou-se professor de psicologia da Universidade de Berlim em 1922, tendo sete anos mais tarde publicado Gestalt Psychology, uma descrição completa do movimento da Gestalt. Após estes anos deixou então a Alemanha no ano de 1935. Em 1956, recebeu o Prémio de Destaque pela Contribuição Científica da APA, órgão que, em 1959, elegeu-o seu presidente.
O gestaltismo de Köhler
Wolfgang Kohler defendia que o todo é diferente da soma das partes. Existem princípios que determinam e organizam a nossa percepção, ou seja o modo como estruturamos a realidade:
1- Um conjunto é mais que a soma das partes que o constituem
2- A forma é a melhor possível nas condições presentes (princípio da boa forma ou pregnância)
Estes princípios permitem-nos afirmar que os estímulos que formam uma boa figura têm tendência a serem agrupados.
E porque diz Köhler que o todo não é a soma das partes? Simples, na realidade estas organizam-se segundo determinadas leis. Os elementos constitutivos de uma figura são agrupados espontaneamente. Esta organização é, segundo o gestaltismo, essencialmente inata.
A organização da nossa percepção será estudada pelos gestaltistas que enunciam um conjunto de leis:
- Lei da proximidade – perante elementos diversos, temos tendência a agrupar aqueles que se encontram mais próximos.
- Lei da semelhança – perante elementos diversos, temos tendência a agrupar os seus elementos por semelhanças entre eles.
- Lei do fechamento – perante algo inacabado, temos tendência a acabar, a fechar a forma (boa forma).
Adriana Costa
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