A psicanálise caracteriza-se como uma corrente da Psicologia que busca o fundamento oculto dos comportamentos e dos processos mentais, com o objectivo de descobrir e resolver os conflitos intra-psíquicos geradores de sofrimento psíquico. Trata-se, ao mesmo tempo, de uma disciplina científica que visa descobrir e mapear as estruturas da Psique e de um método terapêutico, assente numa relação profunda entre o psicanalista e o paciente.
Uma das mais importantes descobertas de Freud é a de que há uma sexualidade infantil: o psiquismo humano forma-se a partir dos conflitos que, desde o nascimento, confrontam os instintos sexuais (a Líbido) e a realidade. Podemos dizer que, em termos psicanalíticos, nós somos o resultado da história da nossa infância. Outra descoberta importante é a de que a nossa mente consciente não controla todos os nossos comportamentos. A descoberta do inconsciente trouxe uma revolução à Psicologia e à forma como esta encara o ser humano.
O inconsciente corresponde aos conteúdos instintivos, hereditários, da mente, bem como aos conteúdos recalcados ao longo da história de vida do indivíduo. O inconsciente não esquece nada, todos os incidentes da história de vida do indivíduo ficam aí retidos e guardam a mesma força e vivacidade do momento em que foram vividos. O inconsciente é imune ao tempo. Os processos que estão na origem das neuroses, são idênticos aos que servem de fundamento à vida psíquica saudável, pelo que é possível usá-los para conduzir os pacientes à solução dos seus conflitos psíquicos. E esses conflitos marcam a nossa personalidade e tornam-nos únicos.
Por isso a psicanálise assenta na análise das mensagens que o inconsciente dos pacientes envie à consciência, através dos sonhos, dos actos falhados, das fobias e dos desvios comportamentais.
Mas, para além disso, existe um mecanismo de segurança que impede que os conteúdos ameaçadores da sanidade mental e da sobrevivência física ou social do indivíduo acedam à consciência: trata-se da barreira da Censura que é responsável pelo recalcamento desses conteúdos perigosos. Esta instância daria lugar aos mecanismos da defesa do Ego, quando Freud desenvolveu a sua teoria psicanalítica.
Luís Lopes
O desejo e a insatisfação são elementos inerentes à nossa vida psíquica. Todos os nossos comportamentos resultam duma fonte energética inesgotável e cuja manifestação assume múltiplas formas… Trata-se do núcleo instintivo que dá vida à nossa Psique, constituído por duas polarizações antagónicas: A Líbido, o desejo sexual, a que Freud deu o nome de Eros. E o impulso de morte, ligado à agressividade (auto e hetero dirigida), a que Freud deu nome de Thanatos. A nossa infância “persegue-nos” ao longo de toda a nossa vida, uma vez que é nesse período que a nossa personalidade se desenvolve. Ao longo da infância o inconsciente vai dividir-se e dar origem às outras instâncias da Psique. Por isso passamos por períodos de crise, de ruptura e de reconfiguração das nossas estruturas psíquicas.
O inconsciente corresponde aos conteúdos instintivos, hereditários, da mente, bem como aos conteúdos recalcados ao longo da história de vida do indivíduo. O inconsciente não esquece nada, todos os incidentes da história de vida do indivíduo ficam aí retidos e guardam a mesma força e vivacidade do momento em que foram vividos. O inconsciente é imune ao tempo. Os processos que estão na origem das neuroses, são idênticos aos que servem de fundamento à vida psíquica saudável, pelo que é possível usá-los para conduzir os pacientes à solução dos seus conflitos psíquicos. E esses conflitos marcam a nossa personalidade e tornam-nos únicos.
Por isso a psicanálise assenta na análise das mensagens que o inconsciente dos pacientes envie à consciência, através dos sonhos, dos actos falhados, das fobias e dos desvios comportamentais.
Mas, para além disso, existe um mecanismo de segurança que impede que os conteúdos ameaçadores da sanidade mental e da sobrevivência física ou social do indivíduo acedam à consciência: trata-se da barreira da Censura que é responsável pelo recalcamento desses conteúdos perigosos. Esta instância daria lugar aos mecanismos da defesa do Ego, quando Freud desenvolveu a sua teoria psicanalítica.
Luís Lopes
Bastante apelativo Luís, acho as imagens interessantes do teu trabalho, só tenho uma questão, Freud iniciou seus estudos pela utilização da hipnose como método de tratamento para pacientes?
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