quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A psicologia da música

Música é linguagem tão antiga quanto o homem, a Música Primitiva era usada para exteriorização de alegria, prazer, amor, dor, religiosidade e os anseios da alma. Darwin declarou que a fala humana não antecedeu a música, mas derivou dela. Ao comparar o cérebro de músicos profissionais, amadores e não-músicos, os cientistas constataram diferenças na quantidade de massa cinzenta de determinadas regiões responsáveis pela audição, visão e controle motor.

As diferenças da estrutura do cérebro dos três grupos estudados, músicos profissionais, músicos amadores e não-músicos, estão relacionadas com a  intensidade do treinamento musical. Quanto melhor treinado o músico, maior é a proporção de massa cinzenta. Como se sabe, a quantidade da massa cinzenta é determinante no grau de inteligência de um indivíduo. Os instrumentistas utilizam muito mais a mão esquerda do que as pessoas que não tocam nenhum instrumento. A principal conclusão do estudo é que a prática constante de um instrumento influencia de forma positiva o desenvolvimento do cérebro. Ao que tudo indica, o efeito do treinamento musical no cérebro é semelhante ao da prática de um desporto nos músculos.

Como se ouve música? 
Corrente referencialista: a escuta musical sempre busca um referencial, imagens situações, baseado em experiências de vida.
Corrente absolutista: é possível compreender a idéia da música pela própria organização dos sons, sem necessidade de suporte em outros sentidos.

Alguns ritmos levam ao céu, outros conduzem qualquer alma ao abismo, outros despertam o extinto da loucura, outros a ousadia, outros o desconforto, outros o desejo de descoberta e criação. A música é uma libertação, às vezes só conseguimos nos expressar através dela, sendo como também uma forma de nos tranquilizarmos. Contudo as práticas musicais das crianças e dos adultos são relevantes porque auxiliam no desenvolvimento auditivo, motor, cognitivo e social, além de ajudar a fortalecer as ligações afetivas nas famílias. Altera contudo, nosso estado de espírito. O corpo reage às vibrações dos sons, são despertadas emoções que interferem no funcionamento de nosso organismo. Existem teorias que comprovam as reações de células e órgãos através destas emoções que são deflagradas. A música pode alterar e liberar partes reprimidas inscritas em nosso corpo . O ser traz consigo as marcas de sua história , em forma de movimento , apreendemos padrões de movimento que nos ditaram o que fazer ou deixar de fazer.  Visto isto, a música é realmente importante para o ser humano. Pode até mesmo combater a depressão e outros problemas mentais.

Ana Martins

1 comentário:

  1. Olá. Parabéns pela postagem. Eu sou músico (pianista e musicólogo), e tenho um site para músicos, o Zap Músico, onde mantenho um blog de música. Em minha última postagem, abordei o tema da psicologia da música, e postei um infográfico muito legal, desenvolvido pela Universidade da Flórida (onde fiz meu doutorado), que mostra as diversas maneiras como a música atua em nosso cérebro e em nosso comportamento. Deixo aqui o convite para você visitar o post: http://www.zapmusico.com.br/blog/a-psicologia-da-musica/
    O infográfico pode ser copiado por meio da função "embed", e você pode colá-lo aqui em seu blog, para ilustrar suas ideias (está em ing;ês, mas é fácil de entender).

    Obrigado pela atenção, e muito sucesso!

    Gabriel Ferraz

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